domingo, 20 de maio de 2012

IV SENAFE - Seminário Nacional Filosofia e Educação: Confluências


Seminário Nacional de Filosofia e Educação: Confluências - 21 a 23 de maio de 2012.

IV SENAFE - Seminário Nacional Filosofia e Educação: Confluências, com foco na temática “Interatividade, Singularidade e Mundo Comum”, visa aprofundar o debate sobre os desafios da formação no contemporâneo marcado pela influência da interatividade em todos os setores da vida. Os grupos de pesquisa proponentes Formação Cultural, Hermenêutica e Educação (GPFORMA) (www.ufsm.br/gpforma), Filosofia, Cultura Juvenil e Ensino Médio (FILJEM) e Racionalidade e Formação (GPRACIOFORM) (http://w3.ufsm.br/gpracioform), certificados pelo CNPq, pretendem, através do evento, proporcionar reflexões sobre propostas emergentes, no sentido de repensar a confluência entre Filosofia e Educação num tempo marcado pela reivindicação das diferenças.
O conceito de interatividade vai além do conceito de interação, pois neste não há uma separação em pólo emissor e pólo receptor. O conceito de interatividade vem da pop art, sendo caracterizado pela fusão sujeito-objeto, como, por exemplo, os parangolés de Hélio Oiticica, onde o espectador interfere, modifica e co-cria a obra com o artista. Os fundamentos da interatividade permitem a articulação de diversas redes, diversas conexões, possibilitando uma navegação livre, autônoma, sem direção pré-definida. Transposto para a docência, se traduz pela construção de uma obra coletiva, não mais centrada na figura do professor/emissor ou centrada no aluno/receptor. A docência nessa perspectiva representa um rompimento com a concepção linear de aprendizagem, situando-a de forma colaborativa, atualizada numa prática de construção de um percurso hipertextual.
A interatividade é um termo mediador surgido no contexto das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) para compreender e problematizar, por exemplo, a influência destas tecnologias na mudança das noções de singularidade e mundo comum. Podemos perceber o seu alcance, desde a transformação do mundo numa imensa aldeia global, como profetizava McLuhan, e suas conseqüências na aproximação entre povos e culturas, na mudança entre as noções de público e privado, como a invasão da privacidade e o enfraquecimento da esfera pública, até o impacto do universo das tecnologias virtuais na arte, na estética e na atuação da EaD.
Cabe questionar o efeito da interatividade para as reivindicações da singularidade e mundo comum, ou seja, para uma visão voltada ao cotidiano, ao particular e ao local, legitimada nas Ciências Humanas atualmente, e de uma razão interessada em cultivar um mundo comum, isto é, de uma visão afeita às tradições, que defende uma perspectiva ampliada de homem/mulher e, portanto, ainda preocupada com as possibilidades de desvelar um horizonte comum de tratamento dos problemas humanos. Nesse sentido, em tempos de comunicação interativa, como pensar a relação entre Filosofia e Educação, mais especificamente as relações da singularidade e mundo comum? De que modo isso repercute nas diversas instâncias pedagógicas, como a relação teoria e prática na formação? A educação responde aos desafios da criação coletiva proporcionada pelo espaço virtual? As tecnologias estão liberando ou aprisionando a criatividade do indivíduo e a busca do saber em sala de aula? Como ensinar Filosofia em tempos de interatividade constante? Se as noções de emissor e receptor se modificam no contexto das novas tecnologias, é possível estabelecer relações entre professor, aluno e conhecimento nesta perspectiva?
Enfim, estas serão algumas das questões debatidas no IV SENAFE, numa promoção conjunta dos Programas de Pós-Graduação em Educação e Programa de Pós-Graduação em Filosofia, da UFSM, visando dar continuidade às discussões que tratam de questões pedagógicas do ponto de vista filosófico.

SOBRE

Nome do Evento: 
IV Seminário Nacional de Filosofia e Educação – Confluências
Tema: Interatividade, Singularidade e Mundo Comum
Grande Área e Área de Conhecimento: 
Educação: 7080000-6
Filosofia da Educação: 7080101-0
Data e Horário 
Data: 21 a 23 de maio de 2012
Turnos: Manhã, tarde e noite
Local: 
Auditório C, Prédio 18 Auditório da Química e Centro de Educação
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

FONTE: 

Estratégia de Biodiversidade Urbana para a Natureza


Helsinki leva em conta as condições e as oportunidades do ambiente natural em seu planejamento eincentiva a conservação da natureza tanto na educação como na formação de uma consciência cidadãcrescentesendo estes seus pilares.

Descrição breve do projeto


Os princípios de proteção dos valores naturais e da promoção do desenvolvimento sustentável estãorefletidos no Plano Geral de Helsinki, de 1992. Helsinki leva em conta as condições e as oportunidades doambiente natural em seu planejamento e incentiva a conservação da naturezatanto na educação formal, com a inserção de projetos escolares sobre a temática ambientalcomo com a formação de umaconsciência cidadã, a partir de espaços e projetos que incentivam o conhecimento e sobre o meio ambientesua valorizaçãodentro e fora da cidadesendo estes seus pilaresConcomitantementefoi estudada aquantidade e a qualidade das áreas verdes do municípiosuas potencialidades e suas problemáticas, a fimde equilibrar as diferenças entre as regiões da cidadepromovendo intervenções necessárias em cada uma. As ações previstas e as decisões sobre as áreas protegidas e áreas verdes estão baseadas em dados deinventários científicos e buscam criar uma condição ambiental mais sustentável para a cidade.

Objetivos

• Reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa
• Proteger e desenvolver a biodiversidade em Helsinki
• Assegurar a competitividade da cidade nos negócios
• Incluir as áreas verdes e a arborização no planejamento urbano
• Aumentar interação e participação dos cidadãos na conservação ambiental
• Prevenir a exclusão social e segregação
• Proteger e promover a diversidade cultural e do ambiente urbano

Cronograma

• 1989: Helsinki elabora programa para proteção de áreas para conservação da natureza
• 1992: aprovado o Plano Geral de Helsinki
• 1993: inicia-se o processo de incentivo ambiental com um plano geral de gestão para os municípios e oMinistério do Meio Ambiente na Finlândia
• Março de 1997: Começa a discussão sobre o Plano de Ação para a Sustentabilidade
• Junho de 2002: Aprovado o Plano de Ação para a Sustentabilidade de Helsinki
• 2003: A cidade recebe o Prêmio de Cidade Européia Sustentável

Resultados

• Proteção de áreas naturais de importância local, nacional e internacional
• O sistema extensivo de áreas verdes e áreas de lazer manteve-se intacto às pressões da construção
• Documentação estratégica da flora e da fauna do município
• Aumento na consciência da população sobre a natureza na cidade e o desejo de protegê-la

Instituições envolvidas

• Cidade de Helsinki (City of Kelsinki)
• Centro de Meio AmbienteCidade de Helsinki (Environment Centre, City of Helsinki)
• Universidade de Helsinki (University of Helsinki)

Programa de Metas pelo Desenvolvimento Sustentável do Brasil. CONHEÇA A PEC 52/2011

CONHEÇA A PEC 52/2011
A PEC do Programa de Metas foi apresentada ao Congresso Nacional pela Rede Nossa São Paulo. Em julho do ano passado, a proposta deu entrada oficial na Câmara dos Deputados, com o apoio de 174 parlamentares de diversos partidos que subscreveram o documento.
No dia 26 de outubro, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou o texto, dando o aval para a sua tramitação na Casa.
Após a instalação da comissão especial, deverão ser realizadas audiências públicas para debater a PEC e receber sugestões de emendas ao texto. A primeira reunião já está marcada para o dia 25 de abril, às 14h30, no Plenário 14. Na reunião será apresentado o roteiro de trabalho e as deliberações dos requerimentos.
Nesta fase de tramitação da proposta, a Rede Nossa São Paulo convoca os representantes de organizações da sociedade civil e demais cidadãos que consideram o Programa de Metas um avanço para o país a enviarem mensagens para os deputados federais, solicitando a aprovação da PEC do Programa de Metas.
De acordo com a PEC, “o presidente da República, os governadores de estados e os prefeitos, eleitos ou reeleitos, apresentarão à sociedade civil e ao Poder Legislativo competente o Programa de Metas e Prioridades de sua gestão, até noventa dias após a respectiva posse”.
O Programa de Metas e Prioridades, determina o texto, deverá ter como base as propostas apresentadas durante a campanha eleitoral.
O programa deverá discriminará expressamente: as ações estratégicas, os indicadores de desempenho e as metas quantitativas e qualitativas para cada um dos setores da Administração Pública direta e indireta por unidades regionais de planejamento e desenvolvimento, observando, no mínimo, os objetivos, diretrizes, ações, programas e intervenções estratégicas e outros conteúdos conexos, apresentados como propostas da campanha eleitoral.
Ainda de acordo com a proposta, o Poder Executivo divulgará amplamente até 30 de abril, 31 de agosto e 31 de dezembro de cada ano os relatórios quadrimestrais de desempenho da execução do Programa de Metas e Prioridades.
O objetivo da iniciativa é estimular a melhoria da gestão pública e permitir à população avaliação e o controle das ações, obras e serviços realizados pelo Poder Executivo.

A íntegra da PEC está acessível pelo linkhttp://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/PROPOSTADEEMENDAACONSTITUICAO2011.pdf

A tramitação da PEC 52/2011 na Câmara dos Deputados pode ser acompanhada pela internet, clicando http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=512217

FONTE:
http://www.cidadessustentaveis.org.br/pagina/node/130
20.05.2012