segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

O que é o SEUC?


O SEUC é o SISTEMA ESTADUAL DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO

As Unidades de Conservação do Estado da Bahia, são geridas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - INEMA, que é uma autarquia da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA.
As unidades de conservação (UC) são divididas em dois grupos de características específicas, as de proteção integral e de uso sustentável, conforme a (Lei nº 9.985/00), Sistemas de Unidades de Conservação – SNUC.
Unidades de Conservação de Proteção Integral tem como objetivo preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na (Lei nº 9.985/00).
Unidades de Uso Sustentável tem como objetivo compartilhar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais, de maneira que possa garantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.
Interessante, acessar: Cadastro Nacional de Unidades de Conservação - CNUC. 

Manual do bom turista

Fonte:https://www.rebob.org.br/single-post/2018/12/27/Ministério-alerta-para-o-cuidado-com-praias-e-re
O que fazer e o que não fazer em ambientes praianos e/ou com recifes de corais

27.12.2018

O que não fazer:

● Não compre artesanatos feitos com conchas ou corais mortos. Retirar essas estruturas da natureza prejudica a dinâmica do ambiente;
● Não colete nada. Pedaços de conchas, corais, ouriços e estrelas do mar servem de abrigo e devem permanecer em seu ambiente natural. Leve da praia somente memórias e fotografias;
● Por mais que seja tentador, não leve seu animal de estimação para a praia. As fezes e a urina dos bichinhos podem contaminar a areia e a água, causando danos aos demais usuários;
● Evite pisar nas plantas e utilize os acessos demarcados, para proteger a vegetação de restinga;
● Jamais enterre ou jogue a bituca do cigarro na areia ou no mar! Procure um lixo ou carregue a guimba com você após sair da praia;
● Não transite com veículos motorizados na praia. Observe as regras locais quanto à circulação de veículos;
● Nunca alimente os peixes, pois isso prejudica a saúde dos animais marinhos;
● Não toque nos corais, eles são animais muito frágeis e morrem facilmente. Além disso, você pode se machucar!

O que fazer:

● Escolha protetores solares à prova d’água, para não contaminar a água com produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente;
● Contribua com a limpeza das praias. Nunca jogue lixo na areia e no mar! Recolha o seu lixo e deposite-o em local apropriado;
● Respeite os períodos de reprodução de espécies pesqueiras. Não consuma pescados que estejam no período de defeso ou com tamanho inferior ao permitido;
● Contribua com a conservação da fauna marinha. Não mexa nos ninhos de tartarugas identificados na praia;
● Conheça as riquezas dos recifes de corais. Busque informações com condutores e outros profissionais da região;
● Reduza o uso de plástico no seu dia a dia. Lembre-se que plásticos descartados indevidamente vão parar no mar e podem causar a morte de animais marinhos.
SAIBA MAIS SOBRE AS CAMPANHAS

Conduta Consciente em Ambientes Recifais

Atualiza e amplia a iniciativa desenvolvida em 2001, com foco inicial nas unidades de conservação estabelecidas nos ambientes recifais. A segunda fase ampliou o espectro de atuação e contou com a ajuda de gestores, equipes das unidades de conservação e parceiros locais, como operadores de mergulho, agentes de turismo, professores, alunos, moradores, pesquisadores e demais interessados. A terceira etapa tem como meta informar a sociedade sobre como visitar um local com recifes de coral e não gerar impactos.

Além de informar sobre a importância da conservação ambiental, a campanha busca incentivar práticas responsáveis durante atividades recreativas e de lazer. Nesse sentido, guias de turismo e agentes ambientais serão importantes vetores das informações sobre turismo responsável em ambientes sensíveis, como os recifais.

Conduta Consciente em Praias

Foi desenvolvida inicialmente em 2010, pelo MMA em parceria com o projeto Bandeira Azul. Atualizada agora, tem por meta informar usuários de praias sobre a importância da conservação dos ecossistemas associados a elas, bem como incentivar práticas responsáveis.

As duas iniciativas foram desenvolvidas no âmbito da Secretaria de Biodiversidade do MMA. Em 2018, recebem o apoio do Projeto Terramar, coordenado pela Secretaria de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental, também do MMA, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Proteção da Natureza e Segurança Nuclear (BMU), por meio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).


Fonte: Ministério do Meio Ambiente

Produtores de Minas Gerais engajados para a recuperação da bacia do Rio Doce


04/01/2019

FONTE: https://www.rebob.org.br/single-post/2019/01/04/Produtores-de-Minas-Gerais-engajados-para-a-recuperacao-da-bacia-do-Rio-Doce

O WWF-Brasil firmou convênio com a Fundação Renova para desenvolver um projeto piloto de recuperação florestal em larga escala, integrando desenvolvimento rural sustentável e abordagem inclusiva das comunidades da bacia do Rio Doce.

Chamada de Projeto de Adequação Ambiental e Desenvolvimento Rural na Bacia do Rio Doce, a parceria entre as duas instituições, firmada em maio de 2018, vai recuperar 300 hectares na sub-bacia do Suaçuí, a maior entre nove bacias que formam a bacia hidrográfica do Rio Doce. Serão beneficiados produtores rurais das regiões de Galileia, Governador Valadares e Periquito, todas em Minas Gerais.

Os trabalhos do projeto se iniciaram no segundo semestre de 2018 com uma série de reuniões de planejamento e mobilização, além de visitas técnicas a algumas propriedades. Dentre esses encontros, destaque para as Oficinas de Reconhecimento do projeto, realizadas nos dias 12, 13 e 14 de novembro e 4, 5 e 6 de dezembro últimos.

Reconhecimento da bacia

Os seis encontros tiveram a participação de cerca de 70 produtores das comunidades de Alto Santa Helena, Periquito e Galileia, todos inscritos no programa de Pagamentos por Serviços Ambientais – PSA Rio Doce.

“A ideia das oficinas foi fazer um primeiro contato com os produtores, explicar o projeto, trazer conceitos importantes para eles e colher informações quanti e qualitativas da região, que vão nos ajudar a embasar nosso trabalho”, explica Alessandra Manzur, do WWF-Brasil.

Nas primeiras oficinas, realizadas em novembro, os produtores aprenderam, por exemplo, sobre erosão, o que é e como funciona uma bacia hidrográfica e sobre a importância das Áreas de Preservação Permanente (APP). Conceitos como esses ajudam a sensibilizá-los para o trabalho em conjunto necessário para a recuperação da bacia do Rio Doce.

“A oficina foi muito boa. Precisamos fazer alguma coisa rápido para que nossos filhos tenham água”, comentou Messias Barbosa, um dos participantes e produtor da cidade de Alto de Santa Helena (MG).

Além dos produtores, participaram das oficinas técnicos do WWF-Brasil, da Fundação Renova, da Progen e da consultoria Árvore Socioambiental. “Reuni-los em um único local, ouvir a realidade de cada um, o que cada um faz em sua propriedade, torna muito mais fácil o entendimento do território como um todo”, reflete Gabriel Pimenta Fernandes, da Progen, empresa que atua no território em parceria com a Fundação Renova.

Agora que os produtores estão engajados para a realização das atividades e os técnicos embasados com as informações necessárias, será elaborado um Planejamento Integrado da paisagem no território por meio dos Projetos Individuais de Propriedade (PIP). Essas ações buscam fomentar diferentes atividades para a adequação ambiental das propriedades, inclusive na parte produtiva, medidas tão necessárias nesta região.

Também estão previstos como próximos passos mais encontros como esses, que servirão para manter os produtores mobilizados e fortalecer o sentimento de pertencimento e associativismo local.

Alunos também sensibilizados

A pequena Maria Clara, de 9 anos, acompanhou seu avô, Manoel Aragoso, durante as oficinas em Alto de Santa Helena e ficou encantada com o conteúdo que aprendeu!

Tanto que pediu para os técnicos da Progen darem uma palestra educativa sobre o projeto na escola dela.

Cerca de 15 crianças, entre eles vários filhos de produtores da região, aprenderam mais sobre o ciclo da água, como funcionam as bacias hidrográficas e por que é tão importante proteger as matas ciliares, em encontro realizado no dia 06 de dezembro.

Fonte: WWF-Brasil