sábado, 8 de março de 2014

Orangotangos são vítimas de prostituição na Ásia

Orangotangos são vítimas de prostituição na Ásia

A prostituição de orangotangos é mais comum do que você imagina. Em alguns países da Ásia, as fêmeas são frequentemente encontradas acorrentadas e sofrem com graves abusos sexuais.
Em 2012, aconteceu o caso mais emblemático, quando a fêmea de orangotango chamada Pony foi encontrada raspada, lavada, perfumada e com batom nos lábios. Estava acorrentada a uma cama para permitir que clientes de um bordel no centro de Bornéu (Indonésia) pudessem abusá-la.
Libertar Pony não foi uma tarefa fácil. Em entrevista para a revista Taringa, a veterinária espanhola Karmele Llano afirmou que a equipe de resgate foi ameaçada com facas. Foi preciso de mais de 30 agentes da polícia para ajudar no resgate.
Depois de um período no centro de reabilitação da BOS, Pony foi levada à ilha fluvial Bangamat, onde vive com outros seis orangotangos. Bangamat é uma das três ilhas usadas para a reintegração dos macacos.
Infelizmente, a história de Pony não é um caso a parte. A prostituição de orangotangos é um problema generalizado não só em Bornéu, mas também na Tailândia. Muitas vezes, traficantes matam as mães para pegar os filhotes quando eles são muito jovens.
Orangotangos são encontrados na Ásia, em Sumatra e Bornéu. Segundo a associação Orangutan Conservancy, há apenas 20 mil orangotangos no mundo. Esse é um sinal de que o animal pode ser extinto em apenas 10 anos, caso continuem a acontecer casos como o de Pony. Segundo um relatório da associação, esta é uma das mais graves ameaças à sobrevivência da espécie, junto com o tráfico de orangotangos como animais de estimação.
A BOS realiza campanhas constantes de conscientização. Os interessados en doações em prol dos orangotangos podem acessar a página no Facebook da organização. (Fonte: Info Online). 
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/03/03/103203-orangotangos-sao-vitimas-de-prostituicao-na-asia.html 

Parques Eólicos do Brasil

Dos 167 parques eólicos do Brasil, 36 estão sem linhas de transmissão

A estiagem deste ano reforçou a convicção de muitos especialistas em energia de que o Brasil precisa reduzir a dependência das grandes hidrelétricas.
O vento é fonte de energia que mais cresce no Brasil. Entre 2006 e 2013, a energia do vento cresceu 829%. E deve estar disponível nos próximos anos para 24 milhões de residências.
Já são 167 parques eólicos em todo o país, mas 36 deles estão desconectados da rede por falta de linhas de transmissão.
A energia desperdiçada daria para abastecer uma cidade do tamanho de Fortaleza. Enquanto isso, o Rio Grande do Norte celebra um feito histórico. Em apenas três anos deixou de ser importador de energia para ser autossuficiente graças à força do vento. A previsão é a de que até o fim do ano o estado supere em energia eólica países como Noruega, Finlândia, Coreia do Sul, Bulgária, Chile e Argentina.
“E em poucos anos, com energia renovável, com o vento que ali soprava há séculos, o Rio Grande do Norte devolve energia para o sistema e passa a ser um contribuinte, em grande volume, para o sistema nacional”, ressalta Jean-Paul Prates, diretor-geral do Cerne.
Mas nada supera a força da água. Oitenta por cento de toda a energia consumida no Brasil vem da hidroeletricidade.
No passado, grandes reservatórios cheios de água garantiam o abastecimento de energia do país por até três anos consecutivos sem chuva. Mas, hoje, é muito mais fácil licenciar usinas sem grandes barragens, com menos áreas alagadas e impactos ambientais. Resultado: em um cenário sem chuvas, esses reservatórios só conseguiriam garantir o abastecimento por cinco meses.
Um relatório da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, financiado pelo Banco Mundial, revela o risco de que as hidrelétricas em construção na região Norte, Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, não gerarem toda a energia esperada por causa do menor volume de chuvas na Amazônia.
Quando não chove em boa parte do país, como neste verão, o governo autoriza o funcionamento das térmicas à gás, à óleo e à carvão. No início do ano, a queima de combustíveis respondia por mais de 11% de toda a energia do país, hoje esse número supera os 20%, o equivalente ao que é produzido pela hidrelétrica de Itaipu. É mais poluição e custa mais caro para o país.
A maioria dos especialistas defende a exploração de várias fontes de energia ao mesmo tempo. Mas o professor de planejamento energético Roberto Schaeffer faz um alerta: o sistema elétrico brasileiro não foi projetado para isso.
“O setor elétrico brasileiro já está vivendo uma situação de estresse. Ele foi pensado para grandes usinas, grandes linhas de transmissão e hoje pela impossibilidade de fazer novas hidrelétricas ou hidrelétricas com grandes reservatórios, você já está tendo várias gerações de pequeno porte entrando no sistema e sujando o sistema elétrico brasileiro, criando dificuldades técnicas de operá-lo”, declara Roberto Schaeffer, professor do Programa de Planejamento Energético da CoppeUFRJ.
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, negou o risco de as hidrelétricas da Amazônia não produzirem tanta energia quanto se espera delas. E defendeu o sistema interligado da forma como foi projetado.
“Quando eu planejo uma linha de transmissão, eu planejo uma usina, já trabalho com todas as características técnicas das usinas que vão entrar, de forma que um grande sistema de transmissão, como o Brasil tem, permite que qualquer tipo de fonte entre. Um país continental que tem mais de cem mil quilômetros de linha de transmissão, isso na verdade é um sonho de países que são basicamente térmicos, como os Estados Unidos, por exemplo, eles sonham em ter grandes interligações que permitem um livre trânsito de energia e troca de energia entre regiões. Isso é uma otimização, na verdade, que nós temos no Brasil e que é muito bom”, declarou Márcio Zimmermann, secretário executivo do Ministério de Minas e Energia. (Fonte: G1).
Fonte: http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2014/03/08/103368-dos-167-parques-eolicos-do-brasil-36-estao-sem-linhas-de-transmissao.html